domingo, 20 de dezembro de 2009




É difíçil manter o equilíbrio quando este já não se encontra comigo.
Numa imagem mental, é como tentar andar de costas carregado com o peso do mundo nos ombros
por cima de uma linha de costura suspensa sob o céu. Acabando sempre por cair..
Caio vertiginosamente, caio trazendo em mim o que deixas-te ficar. Um vazio, um nó que se aperta, um sufoco, uma imensa escuridão, a angustia, a saudade..
Deixo contigo o melhor que alguma vez fui e caio.. Caio em duvida, caio sem resposta, caio em silêncio, caio sem medo. São lágrimas que não saem, são sorrisos que ficam, memórias que me lembram e me levam a ti.
Sigo-as até ao fim..




4 comentários:

  1. usa uma vara de pau e faz equilibrismo. eu sei que consegues, assim como consegues respirar todos os dias. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. enches os pulmões e depois deixas que o ar saia. (...)
    Tu consegues. eu estou aqui *

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  2. sou apenas uma alma perdida há espera de ser movida,
    não pertenço mais aqui..

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  3. pertences aqui sim.
    não digas que no teu mundo não há pessoas bonitas. dói ouvir isso. tu és bonito.

    sabes, acho que passas demasiado tempo com os teus botões.
    um dia, eu sei que vais querer pertencer aqui. até lá, não fiques sentado. anda.

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  4. ha pessoas bonitas sim.
    E tu sabes que o meu mundo já nao é realmente meu..
    um dia talvez tenha pertencido, hoje me dia nao sou mais que um empeçilho.

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